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Haiti,
depois do inferno
Memórias de um repórter no
maior terremoto do século
Rodrigo Alvarez
 

"Em um espaço de tempo que não chegou a completar um minuto, deu-se a maior tragédia natural da história de um país. O Haiti não precisava de mais tragédias para ter uma história das mais sangrentas do nosso tempo.

O ex-presidente americano, Bill Clinton, que esteve lá poucos dias depois do terremoto, qualificou o que viu como um dos maiores desastres humanitários da história das Américas. Foi também o maior desastre humanitário num único país, neste início de milênio. Os tsunamis no

Sudeste asiático deixaram mais vítimas, mas atingiram vários povos, e várias regiões, de vários países.

Sob qualquer ponto de vista, o terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010 teve proporções dantescas. E o que talvez mais chame atenção é que os sete graus na escala Richter não fariam dele um megaterremoto, não fosse a miséria em que já se encontrava o país, não fosse a precariedade das construções e das vidas haitianas, em condições subumanas ao longo de mais de quinhentos anos de história."

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