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História e Cultura
Afrodescendente
Elio Ferreira de Souza
Iraneide Soares da Silva
José Bispo de Miranda
Cláudio Rodrigues de Melo
"Os textos seguintes são frutos do ÁFRICA/BRASIL 2017, realizado pelo NEPA (Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro) e parceiros, nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2017, na Universidade Estadual do Piauí. A presente obra está organizada em seis capítulos. No primeiro, O protagonismo indígena: História, literatura e cultura brasileira, o leitor é colocado no terreno da brasilidade (Isto é importante, pois ajuda a compreender melhor a afro-descendência a partir do Brasil). Dos elementos responsáveis pela construção do ser brasileiro, foram destacadas as contribuições advindas dos povos indígenas. Desses diferentes aportes, a seção traz à discussão os seguintes pontos: a memória como resistência; a presença dos povos indígenas na educação básica; os índios no estado do Piauí do ponto de vista da História; a participação de índios do Ceará, no episódio da Balaiada; o conceito de “Novo Mundo”; a política indigenista do Diretório dos Índios. No segundo, Territórios Quilombolas: Memória e resistência, discute-se a questão dos quilombos. Os debates aqui apresentados focam: o Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e o direito das comunidades remanescentes de quilombos à propriedade das terras; o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária-PRONERA e a educação de quilombolas; educação para a resistência nos quilombos; educação e o resgate da memória; educação nos quilombos e a defesa do meio ambiente; o reconhecimento das comunidades quilombolas; a tensão entre educação e desenvolvimento. No terceiro, Escravidão no Brasil: Pós-Abolição, trabalho, identidade negra, mulher e resistência, põe-se para a reflexão o tema da escravidão, antes e depois da abolição. Desta vez os destaques são: desigualdes e igualdades como fundamento de nação, discussão realizada a partir da figura de Esperança Garcia; a hermenêutica na escravidão; o sistema escravista no Piauí, abolição e pós-abolição; as frentes de emergência de combate à seca no estado do Piauí, de 1979-1983; a construção da identidade afro-brasileira; o direito a existir dos terreiros, uma cidade para todos. No quarto capítulo, Cultura afro-brasileira e educação: Lei 10.639/2003, capoeira, reggae, relações étnico-raciais e africanismos na Língua Portuguesa, nós somos convidados a participar das reflexões a respeito da relação entre cultura e educação. São sublinhados os seguintes aspectos: as relações étnicoraciais na sociedade contemporânea; a contribuição dos africanismos na língua portuguesa; a tomada de consciência do ser negro; o preconceito racial na escola; a educação das relações étnico-raciais; educação e descolonização; capoeira angola; os movimentos sociais e a construção da cidadania; a educação moçambicana depois da independência; a aplicabilidade da Lei 10.639/03; os jovens camponeses negros e o acesso ao ensino superior; a formação de professores para a lei 10639/03; a identidade negra e a resistência no cotidiano escolar..."
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