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Interfases entre Religião
e Política em Londrina
Organiadores:
Fábio Lanza
Claudia Nves da Silva
Douglas Alexandre Boschini
Edson Elias de Morais
Luiz Ernesto Guimarães
 

"Os estudos sobre as religiões, que outrora foram marginalizados pela academia brasileira (ALVES, 1999), encontraram centralidade no esforço científico dos fiéis das mais variadas religiões, seja no cristianismo – pela tradição católica ou protestante - seja nas religiões afro-brasileiras Umbanda e Candomblé e também de cientistas sem vinculação religiosa. Ocorre que os estudos sobre as religiões e suas manifestações socioculturais ganharam espaço no campo científico, principalmente a partir das décadas de 1960/70 na tentativa de compreender o movimento pentecostal brasileiro que ganhava grande expressão, e também as religiões afro-brasileiras, e, depois, na década de 1990 com a consolidação do movimento neopentecostal, do gospel e sua proliferação de produtos evangélicos no mercado e a expansão de templos religiosos dos mais variados modelos e estilos. A partir dos atentados de 11 de setembro de 2001, estimulado pelo fundamentalismo islâmico, a atenção sobre o fenômeno religioso aparece com maior fôlego na mídia mundial e nos centros acadêmicos. Percebe-se que o fenômeno religioso tem suma importância e rege as vidas de muitas pessoas, além de influenciar em conflitos geopolíticos de grandes proporções, portanto, a religião não está restrita à esfera privada individual. Diante dessa realidade, as pesquisas sobre as religiões e as religiosidades têm ganhado atenção entre os cientistas sociais, historiadores e também filósofos a partir das mais variadas matizes..."

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