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“QUE DEUS PERDOE ESSAS PESSOAS RUINS”. O ANTI - JOGO COM DIDICO
Paulo Mileno

 

"Adriano tem sido vítima de sucessivas explorações da imprensa sensacionalista. Sua relação com o seu mundo, abalada após o falecimento de seu próprio pai, não é considerada.Tampouco se noticia quem é o cidadão Adriano Leite Ribeiro. Das vezes em que essa abordagem é sobre seu ciclo íntimo, as reportagens tendem a cair no rótulo da estereotipização da figura do jogador - problemático. Em outros momentos, que são graves, essa exploração extrapola os limites éticos e morais seja da profissão do jornalista ou do exercício da cidadania, quando, de modo leviano e rasteiro, são feitas alusões ao tráfico de drogas e associação ao tráfico. Um exemplo foi a capa do jornal EXTRA, em 22/09/2017, com a seguinte chamada O traficante Rogério 157, atual imperador da Rocinha, posa ao lado de um amigo. Que Deus perdoe essas pessoas ruins. Bando de Rogério 157 continua tocando o terror na Rocinha e está até revistando celulares de moradores, atrás de X-9. Polícia caça bandidos escondidos na mata da região. Adriano prometeu entrar com ação judicial. Faço aqui uma análise da narrativa racista construída pelos jornalistas sobre a figura pública do Adriano, O Imperador e como essas motivações racistas passam despercebidas ao olhos do público, cujo objetivo final, é a venda de notícias sensacionalistas para os leitores, atraídos por fofocas do mundo das celebridades."

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